Pesquisar neste blogue

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Carvalhos







As florestas de carvalho, sobretudo de carvalho-vermelho (Quercus robur), são as mais vistas da zona atlântica. Representam a formação florestal típica da base das montanhas até cerca de 600 m de altitude.

Conforme se eleva a altitude, são substituídos por faias e, nos fundos dos vales, por freixo e aveleiras.

Dos dois carvalhos principais, o branco (Quercus petraea), é o que mais penetra até o interior e o que mais facilmente encontrado em maiores altitudes, mas desempenhando um papel secundário; em geral, quando o clima começa a deixar notar seu caráter continental, estes carvalhais são substituídos pelos carvalhos-negrais.

As áreas de carvalho são as mais ameaçadas, por ser o seu solo, o mais adequado para prados e cultivos. Castanheiras e bétulas são frequentemente associadas aos carvalhos. Estas florestas, ao serem degradadas, são substituídas por espinhais, piornos e, em último caso, por callunas e tojos. Ao carvalho corresponderia, em origem, grande parte da área, ocupada atualmente por pinheirais e também eucaliptais.