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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Carvalhos-negral






Bosque de carvalhos-negral, Quercus pirenaica


O carvalho-negral (Quercus pyrenaica), entre todos os carvalhos, é o mais resistente à seca e aos climas de matiz continental.

As suas florestas, de caráter subatlântico, representam, muitas vezes, a mudança entre o Mediterrâneo e o Atlântico.

A sua área peninsular é muito vasta e tem uma grande importância, sobretudo nas montanhas do centro.

Desde o interior da Galiza e a vertente sul da Cordilheira Cantábrica, vão estendendo-se pelo Sistema Central, alcançando o sul, já muito escassos na Sierra Nevada e em Cádiz.

Podendo se estender cerca de 700-800 metros até os 1500-1600 metros de altitude.

Preferem os solos ricos em silício e substituem, em altitude, os azinhais úmidos e sobreirais; no patamar superior dão início a pinheirais de pinheiro-silvestre (Pinus sylvestris).

Nas zonas onde é mais patente a característica Atlântica vêm seguidos, como fase regressiva pela urze-vermelha (Erica australis), no mais, são frequentes em suas clareiras e trechos degradados, (Cistus sp). e lavandas. Sua área natural pode estar ocupada por pinheirais de pinheiro-silvestre e pinheiro-marítimo.