Biometria: Comprimento: max. 70
cm
Estatuto: Espécie
vulnerável
Distribuição: Em Portugal está presente um
pouco por todo o território, em núcleos populacionais
fragmentados.
Inconfundível pelo apêndice proeminente que ostenta na
extremidade do focinho e que está inclusivamente na origem do nome que lhe
atribuem, a víbora cornuda é um dos animais de que iremos falar, já
que está em vias de extinção e encontra-se na maior parte da Península Ibérica, excepto
no extremo noroeste, e também no norte de África.
Esta espécie, que
em Portugal pode ser encontrada em várias zonas, habita de
preferência nas zonas montanhosas. Consta da Serra de Montemuro,
com lugar de destaque entre os répteis que aqui se podem encontrar. A sua
dieta é variada, constituída por pequenos mamíferos e répteis, anfíbios,
podendo mesmo alimentar-se de aves e insectos.
Contudo, esta espécie encontra-se em declínio devido à acção humana, pela perturbação cada vez mais acentuada do seu habitat, por incêndios florestais e por morte deliberada, quer para comércio e coleccionismo quer por lhe estar associada uma imagem maléfica
É um animal difícil de encontrar, a não ser por mero acaso, pelo que, quando isso acontece, o registo visual é muito próximo, o que torna a situação pouco agradável. Não pelo seu tamanho, que é de cerca de 80 cm, mas sobretudo por ser venenosa.
São predadas por rapinas, javalis, sacarrabos, ginetas, ouriços cacheiros e por outras cobras. Como mecanismo de defesa usa a fuga, embora quando ameaçada sopre e tente morder.
É uma espécie diurna, embora nos dias mais quentes passe a ser crepuscular ou mesmo nocturna.
Reprodução: Primavera. É uma espécie ovovivípara em que a fêmea origina 5-8 crias no final do verão.
Contudo, esta espécie encontra-se em declínio devido à acção humana, pela perturbação cada vez mais acentuada do seu habitat, por incêndios florestais e por morte deliberada, quer para comércio e coleccionismo quer por lhe estar associada uma imagem maléfica
É um animal difícil de encontrar, a não ser por mero acaso, pelo que, quando isso acontece, o registo visual é muito próximo, o que torna a situação pouco agradável. Não pelo seu tamanho, que é de cerca de 80 cm, mas sobretudo por ser venenosa.
São predadas por rapinas, javalis, sacarrabos, ginetas, ouriços cacheiros e por outras cobras. Como mecanismo de defesa usa a fuga, embora quando ameaçada sopre e tente morder.
É uma espécie diurna, embora nos dias mais quentes passe a ser crepuscular ou mesmo nocturna.
Reprodução: Primavera. É uma espécie ovovivípara em que a fêmea origina 5-8 crias no final do verão.
Em Portugal, existe ainda a
ideia que não existem cobras venenosas no país. Nada mais errado, o que não
existe são cobras com venenos muito tóxicos, o que é significativamente
diferente.
Importante mesmo é que esta
espécie faz parte da fauna portuguesa e a sua existência é muito importante
no combate aos pequenos roedores...