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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Açor







Esta rapina surpreende pela agilidade do seu voo poderoso por entre as árvores de um bosque.

Identificação
Ave de rapina de hábitos discretos, é bastante semelhante na forma e padrão da plumagem ao gavião,
possuindo também barras horizontais no peito e abdómen, e um tom acinzentado no dorso.



Distingue-se sobretudo pelas maiores dimensões, asas mais robustas, cauda proporcionalmente mais comprida e cabeça projectada.

Os imaturos têm riscas verticais em vez de barras horizontais. O açor tanto pode ser encontrado a voar por entre a ramagem das árvores de bosques densos, como planando acima das mesmas em correntes térmicas ascendentes.



Abundância e calendário


O açor é uma espécie pouco comum, dependente de zonas florestadas.

Sendo residente, ocorre durante todo o ano, podendo mais facilmente ser observado no início da Primavera durante as paradas nupciais.

É mais frequente a norte e junto ao litoral que no sul.




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Observar


Entre Douro e Minho – pode ser observado na serra do Gerês, em zonas de mais densa florestação.






Trás-os-Montes – os melhores locais de observação desta espécie encontram-se na serra de Montesinho.





  Beira Litoral – presente nos pinhais de Mira, embora em baixas densidade.





Lisboa e Vale do Tejo – ocorre na serra de Montejunto. Pode também ser observado na serra de Sintra,









   Alentejo – bastante raro, ocorre como reprodutor na zona de Barrancos.





Algarve – os melhores locais de observação são a serra do Caldeirão e o Cabo de São Vicente.
observado durante a passagem migratória outonal.